No médico, cinema, reunião,
palestra, sala de aula e de repente... você ouve um choro de criança, o hino de
um time, um pagode ou “aí se eu te pego”. Putz! É um celular tocando.
Nada contra, inclusive
porque sem ele não conseguiríamos resolver ou até dar andamento às rotinas. E
você há de concordar que, estes aparelhinhos que estabeleceram uma nova forma e
velocidade de comunicação, estão cada vez mais atraentes devido as suas
múltiplas e inovadoras funções quanto aos sons, textos, imagens e interatividade.
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Hedy Lamarr |
Quando a atriz austríaca
Hedy Lamarr, conhecida no cinema pelo filme “Sansão e Dalila”, na década de 40, patenteou um método de
comunicação à distância que permitia enviar mensagens através das ondas de
rádio, jamais pensou que ele seria a célula-mãe do sistema de telefonia móvel.
Hedy, que foi casada e depois divorciada de um empresário fabricante de armas,
observou durante a Segunda Guerra Mundial que alguns torpedos teleguiados da
Marinha Americana tinham sido interceptados pelos inimigos. Ela ficou tão
intrigada que criou o Sistema Secreto de Comunicações, onde duas pessoas
poderiam se comunicar mudando o canal de transmissão sem serem interrompidas.
Anos mais tarde, em 1956, a Ericsson lançou a telefonia sem fio. Mas, foi a
Motorola que em 1973 concretizou a primeira ligação de um telefone móvel para
um fixo. Hoje, imprescindível.
Você consegue viver sem um telefone
celular hoje? Tem pessoas que sim. Mas, existem outras que são viciadas e não
desgrudam do aparelhinho. Um bom exemplo está na novela das 6 da tarde, “A vida da gente”, Rede Globo, onde o
bem-sucedido advogado Jonas tem uma verdadeira dependência do celular. O
personagem interrompe qualquer conversa, seja no escritório, em casa ou até na cama,
para atender ao celular. É uma obsessão telefônica. Você faz isso? Alguma área
de sua vida está sendo prejudicada por esse vício?
Claro que quando adquirimos um celular
é porque desejamos melhorar ou aumentar a nossa comunicação pessoal. Não vamos
informar o nosso número e não atender ao telefone quando ele tocar. Mas,
deve existir educação digital?
Vejamos algumas dicas:
- Controle sua impulsividade. Você não
precisa está o tempo todo relatando ao companheiro ou companheira seus passos
ou se espirrou.
- Fique atento aos “beijos”, “tchau”,
“Ok”. Geralmente, eles estão encerrando uma conversa ou entendimento.
- No médico, procure desligar o
celular. Mas, se por acaso você esquecer, peça licença e avise para a pessoa
que está do outro lado da linha que ligará mais tarde, apesar de existirem
médicos que atendem ao telefone várias vezes durante uma consulta e ainda
demoram. Se eles não têm educação, você tem.
- Se sua ligação for particular, se
ausente por alguns minutos da estação de trabalho ou de qualquer outro ambiente
em que você estiver. Cuidado para não contar toda a sua história, mesmo porque
muitas pessoas não estarão interessadas.
- Controle sua língua. Você não sabe
quem está por perto.
- Evite, ao máximo, perguntar ao seu
interlocutor onde ele está. Exceto, se houver intimidade e a informação for
fazer diferença na conversa.
- Se seu interlocutor diz,
inicialmente, que está num evento, seja breve. Nada de falar futilidades.
Reserve-as para outro horário.
- Se por algum motivo você
não pôde ou não ouviu a chamada do telefone, retorne ao contato, em outro
horário, e explique o motivo do não atendimento. Não deixe de dar um feedback
às ligações.
- Desligue o aparelho
sempre que for solicitado: avião, cinema, espetáculos, reuniões e outros
lugares em que sua atenção seja exigida.
O telefone celular deve
auxiliá-lo e não atrapalhá-lo.
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